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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Às vésperas do Dia de Finados, o movimento no Cemitério Ecumênico Municipal aumentou nos últimos dias. A supervisora pedagógica Rosane Marques da Rocha, 61 anos, vai com frequência ao jazigo de sua família, mas diz que está indignada com o descaso do local. Ela conta que em cerca de 20 dias muitos detalhes de bronze do jazigo foram furtados.
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Rosane mostra que uma placa foi deixada, quebrada, pois os ladrões perceberam se tratar de metal fundido, que tem valor comercial muito menor ao bronze.
- A gente fica triste, angustiada. Nem dá vontade de repor as decorações - diz a supervisora.
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Mesmo assim, ela conta que encomendou uma cruz, de pedra, para ser colocada no lugar de uma estátua de bronze que antes enfeitava o altar. E comemora que conseguiu recuperar as fotos dos sogros, sem molduras, encontradas em cima de um túmulo próximo.
Em outra parte do cemitério, os irmãos Paulo Roberto, 68, e Vera Bertagnolli, 65, limpavam o jazigo da família. Eles contam que também tiveram diversas peças de metal furtadas da sepultura dos familiares.
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O secretário de Infraestrutura, Francisco Severo, diz que a prefeitura aumentou as rondas da Guarda Municipal no Ecumênico, diuturnamente. Ele ressalta que a iluminação do local também foi reforçada.
Sobre a falta do muro nos fundos do cemitério, o titular da pasta diz que a obra deverá ficar pronta em até 60 dias depois de começada. Porém, ela não tem data para ser iniciada.
O titular da pasta diz que, há três semanas, o Executivo trabalha na limpeza do local. Ele destaca que notou um aumento no descarte irregular de itens como eletroeletrônicos e entulho de construção na área mais antiga do cemitério.